QUINTA DAS SENHORAS
HOMENAGEM A UMA SENHORA ÚNICA Dª ISABEL DE ARAGÃO
História, VINHOS
QUINTA DAS SENHORAS
QUINTA DAS SENHORAS situa-se, em Marialva, uma das doze Aldeias Históricas de Portugal, limite das terras do Coa, antiga fronteira de Leão e Castela, até 1297, no reinado de D. Dinis, território que sempre fez parte da Lusitânia e, depois, do Condado Portucalense, num planalto cortado pela antiga estrada romana, que constituía a rota da peregrinação a S. Tiago de Compostela, desde Mérida, Conimbriga e Salamanca. Os nossos vinhos estão intimamente ligados à História de Portugal.
5 SENHORAS, 5 GERAÇÕES
QUINTA DAS SENHORAS existe, desde o séc. XIX, graças à tenacidade de uma dinastia de senhoras, a primeira, Dª Carolina, emigrante no Brasil, que, no seu regresso, comprou e trabalhou as terras que ainda hoje a constituem, onde se produz um vinho genuíno de excelência, tendo contribuído ainda para o nascimento da plantação da vinha e da produção do vinho, no Estado do Paraná, Brasil, e neste país, à volta de uma cidade que adotou o nome de Marialva.
MARCA, ligação histórica
A denominação QUINTA DAS SENHORAS tem inspiração e constitui uma homenagem a uma senhora única, Dª Isabel de Aragão, que nela passa o dia 23 de Junho de 1282, véspera do seu casamento católico com El-Rei D. Dinis, a caminho de Trancoso, onde se celebrou.
Uma empresa familiar, que honra o nome da fundadora e sua tetra-avó, rica na sua experiência acumulada e continuada de cinco gerações na arte de produzir vinhos de sabor únicos, com vários prémios, na sua história recente.
A lenda
No Castro dos Aravos, ergueu-se uma citânia de grande importância política e militar, onde, no século I, antes de Cristo, os Romanos fundaram a Civitas Aravorum (cidade da alta colina), sobre a qual assentou, mais tarde, a vila de Marialva, cujo topónimo deriva do facto de D. Afonso II ter doado esta povoação a uma senhora, de nome D. Maria Alva, por quem se apaixonou.
A lenda da Dama Pé de Cabra retrata uma linda senhora, de nome Maria Alva, de onde resultou o nome de Marialva, a vaguear na torre de menagem do castelo, que se suicida, atirando-se dela abaixo, quando o seu apaixonado descobre e divulga o segredo que ela guardava de que tinha pés de cabra, com expressão numa das Lendas e Narrativas de Alexandre Herculano, e no filme de produção nacional, para a Eurovisão, em 1991, “A Maldição de Marialva”, de António Macedo.